Quando se fala em deserto algumas pessoas perguntam: porque ir para um lugar quente, árido, que durante o dia faz um calor insuportável e a noite um frio de bater queixo, porque se expor a tanto vendo, pó e por aí vai… eu respondo! Porque os lugares mais longínquos e desabitados escondem belezas naturais de “encher” os olhos, e o deserto do Atacama não poderia ser diferente. Vem comigo!
Para quem não sabe o deserto do Atacama fica localizado no norte do Chile, possui cerca de mil quilômetros de extensão e é considerado o deserto mais alto e mais árido do mundo, chuva nesta região é quase que impossível, já que o índice pluviométrico anual é de 0,1 mm. Dá para acreditar?!
Bom, a primeira parada é sem dúvida São Pedro de Atacama, a cidadela possuiu 3.000 habitantes e está a 2.400 metros acima do nível do mar. Por ser isolada no meio do vasto deserto cuja temperatura pode ir de 0° a noite a 40° durante o dia, a cidade é ponto de encontro de turistas de todos os cantos do planeta, mochileiros, pesquisadores e aventureiros. A cidade oferece infraestrutura completa de hotel, restaurantes e bares, sempre lotados.
Balas de coca ajudam a controlar o mal estar causado pela altitude.
Nesta imensidão de areia os passeios são o forte e, pasme, apesar de quase não chover existem lagos com água abundando durante o ano todo.
Os passeios mais tradicionais são Valle de La Luna, Valle de La Muerte, Laguna Cejar, Geysers del Tatio e Lagunas Altiplanicas.
Valle de La Luna: Aconselho fazer esse passeio no início da viagem, dessa forma você vai se acostumando com a altitude, mas não se preocupe, se por acaso você tiver um “Soroche” – mal de altitude, na língua local – chás e balas de folha de coca estão por todos os lados. Continuando, o Valle de La Luna é realmente incrível, o vento e outros fatores esculpiram o local, tornando o solo parecido com a lua, claro que eu nunca fui a lua, mas a impressão que dá é justamente essa. Fazendo parte da “cordilheira do sal”, o local possui inúmeras formações em pedra, areia, sal e argila que foram esculpidas pela mãe natureza. Não deixe de ir aos pontos principais deste trecho, que são Três Marias, Grande Duna, o Canion e as Cavernas que estão por ali.
Valle de La Muerte: Ninguém sabe bem ao certo o porquê deste nome, ao que tudo indica o desbravador da região, Gustavo Le Paige, ao se deparar com o local teria visto restos mortais e passou a acreditar que os moradores do deserto iriam ao local no final de suas vidas para morrerem. Se é por isso ou não, eu já não sei, mas te dou a certeza de que o local é realmente impressionante.
Com inúmeras e gigantescas formações pontiagudas, é possível andar apenas em alguns lugares para evitar o risco de acidente – está aí a razão do nome, ao meu ver. Não deixe de subir no mirador e apreciar a belíssima e panorâmica vista do local repleto de diferentes tons e camadas que formam o vale.
Laguna Cejar: oásis – é essa a impressão que dá ao se deparar com a beleza da lagoa de águas, hora azuis, hora esverdeadas, porém límpida. Distante 25 quilômetros de São Pedro do Atacama, a lagoa é uma delícia e se você não souber nadar, fique tranquilo pois a água possuiu cerca de 40% de sal o que faz com que os banhistas não afundem; você poderá até tentar, mas afundar não conseguira.
minha dica é: evite o contato da água com olhos, cabelos e boca, devido a salinidade elevada o estrago será grande. J Ah! Quase esqueço de comentar, a água é muito gelada.
Geysers del Tatio: a 4.320 metros de altitude, esse passeio é o que possuiu o ar mais rarefeito e o mais gelado, vapor de água fervente, cuja temperatura pode chegar a 85 graus surgem – no amanhecer – entre as fissuras das rochas, transformando o lugar em um cenário de filme. Eu nunca tinha visto algo tão maravilhoso, tão poderoso. Aqui, realmente você verá a face real da natureza.
Apenas para você saber, Geysers são nascentes termais que em contato com as rochas quentes ou até mesmo a lava, entram em ponto de ebulição em alta pressão e são expelidas entre as rochas.
Leve roupa de banho pois a piscina termal nos Geysers del Tatio fará você relaxar por algum tempo. Super indico!
Lagunas Altiplanicas: esse sem dúvida é o passeio mais pedido. Sai cedinho da manhã de São Pedro do Atacama, por volta das 5h, tem como destino as Lagoas Miscanti e Miñiques, além de uma área do Salar de Atacama e da Lagoa Chaxa e tem uma duração de 2h. Para quem é amante da natureza em suas várias formas assim como eu, todo o trajeto é espetacular, porém ao chegar às lagoas, o azul real de suas águas é de encher os olhos e o coração de alegria. A lagoa Miscanti encanta por ter águas tranquilas e ser totalmente cercada por montanhas e uma vegetação amarelada. Já a Miñiques é a lagoa mais linda em minha opinião, o reflexo das montanhas e da vegetação ao redor cria incríveis paisagens na água. Depois desta beleza toda chega a hora de conhecer o Salar do Atacama e a Lagoa Chaxa; aqui você poderá passear sobre o Salar que possui formações irregulares, destacando os flamingos rosa que por ali passeiam.
Pausa para reflexão e descanso.
Cordilheira do sal: 10 quilômetros percorridos em meio a natureza de beleza árida.
Mas o que é uma pedrinha no caminho?
Que tal um café da manhã nesta bela paisagem?!
Gostou? Eu amei e quero voltar.
Eu adoro viagens de trem. Acho românticas, nos apresentam cenários únicos e muitas vezes são uma verdadeira viagem no tempo.
Foto: Divulgação
Uma dica de passeio que descobri recentemente percorre as ilhas da Irlanda. A bordo de um trem de luxo, a sensação é de estar em uma casa de campo irlandesa.Foto: Divulgação. Castelo de Blarney
O percurso tem pouco mais de 2 mil quilômetros e sai de Dublin. Pelo caminho, passeios por uma destilaria de uísque, um tour no Castelo de Blarney, visitas a parques nacionais e ainda uma gastronomia de primeira.
Foto: Divulgação
Delicia, não?!
Já pensou em praticar “Yoga com cabras”? Pois saiba que isso existe e tem atraído cada dia mais adeptos. A novidade vem direto de Oregon, nos Estados Unidos e já reúne muitas pessoas, com direito até mesmo a fila quilométrica de espera de 1.200 pessoas, segundo informações da CNN.
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A modalidade foi criada por Lainey Morse, que decidiu utilizar um espaço em sua fazenda para a pratica de Yoga. Como ela cria os animais no espaço, nada mais justo que permitir que os animais façam parte das aulas. A ideia deu tão certo que ganhou o apelido de Goat Yoga.
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Ao que tudo indica, as cabras podem inclusive “atrapalhar” aquela posição super difícil que você estava tentando há muito tempo, mas certamente você não ligará para isso, não é mesmo?! Além disso a interrupção será por uma boa causa.
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A ideia inusitada das aulas começou por sugestão de uma instrutora de Yoga que visitou a fazenda e constatou que o espaço seria perfeito para a pratica do Yoga. Lainey aceitou na hora a ideia , porem com uma ressalva: as cabras teriam que participar – o sucesso foi instantâneo!
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Já pensou se moda pega?
O que é ostentação para você? Morar em uma mansão com dezenas de quartos e piscinas? Ter um mega iate, carrões de luxo? Quem sabe ter muitas joias? Bom, isso tudo pode ser ostentação, mas para o excêntrico bilionário indiano Mukesh Ambani, ostentação é ter uma “humilde residência” com nada menos que 27 andares e, pasmem, compartilhada por apenas seis pessoas da família. Dá para acreditar?
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Batizado de Antilia, o prédio construído em 2010, na cidade de Mumbai, teve um custo de nada menos que US$ 1 bilhão. Achou caro? Levando em consideração a fortuna da família, que está avaliada em US$ 27 bilhões, não está caro não. Pelo menos para eles.
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O prédio que durante a noite fica completamente iluminado, dentro e fora, possuiu andares residenciais, andares da manutenção de toda a estrutura, cômodos e apartamentos completos para hóspedes e vários jardins suspensos.
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Além disso, a “casinha” conta ainda com sala de cinema para 50 pessoas, Spa, piscina, academia, heliponto e um estacionamentos de 6 andares.
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Ufa, imagina para achar um único banheiro nesta casa? Correria hein.
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Eu acho que isso é demais, mas quem pode, pode, não é mesmo?!
Um parque temático que fica em Sasebo, no Japão, lançou recentemente um novo conceito de quartos para seus visitantes. São cápsulas, flutuantes lançadas ao mar. Isso mesmo, um quarto meio à deriva – ideal para quem quer total privacidade.
Foto: Divulgação. Parque Huis Ten Bosch
As Cápsulas, comandadas por computador, são lançadas ao mar e se movem lentamente até chegar a uma ilha a seis quilômetros de distância do parque.
Foto: Divulgação
Cada quarto flutuante acomoda até quatro pessoas e custa cerca de R$ 950 por noite.
Ficou interessado? Anote direitinho o nome do parque: Huis Ten Bosch